Recentemente, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) se reuniu novamente, marcando um importante marco na definição das taxas de juros do consignado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
CONSIGNADO DO INSS: Conselho Nacional da Previdência Social aprova novo percentual de juros
Conforme informações oficiais, a reunião foi palco da aprovação de uma nova e mais baixa taxa de juros, trazendo mudanças significativas que entrarão em vigor em breve.
Consenso na redução dos juros do consignado do INSS
A discussão sobre a redução das taxas de juros do consignado do INSS teve início na semana passada, porém, não houve consenso naquela ocasião. Entretanto, nesta reunião, a proposta obteve uma votação expressiva, com 14 votos a favor e apenas um voto contrário, proveniente do setor bancário.
Mudanças abrangentes nas taxas de juros
A nova taxa de juros do consignado do INSS não apenas impacta os empréstimos, mas também abrange o cartão de crédito e o cartão de benefícios. Em suma, o Ministério da Previdência Social inicialmente propôs uma redução para 1,77% no empréstimo, porém, essa sugestão não foi acatada.
No entanto, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) se manifestou criticamente em relação à decisão do CNPS. Em comunicado divulgado na terça-feira (05), a entidade expressou que a decisão não considerou os custos de captação dos bancos, afirmando que a medida foi tomada “sem responsabilidade com a política de crédito”.
Novos limites de taxas de juros
Os novos juros estipulados pelos bancos são os seguintes:
- Empréstimo pessoal: máximo de 1,80% ao mês (antes 1,84%);
- Cartão de crédito e cartão consignado de benefícios: máximo de 2,67% ao mês (antes 2,73%).
Concisamente, esta é a quarta alteração no teto de juros para operações destinadas aos segurados do INSS somente neste ano. Em março, quando o Conselho propôs a redução de 2,14% para 1,7%, os bancos chegaram a suspender novas operações como forma de protesto.
Certamente, a redução das taxas de juros do consignado do INSS, aprovada pelo CNPS, reflete não apenas uma mudança significativa no âmbito financeiro, mas também evidencia as divergências entre os setores bancário e previdenciário.
Contudo, as implicações dessa decisão serão observadas nos próximos meses, à medida que as novas taxas entram em vigor e influenciam as transações e empréstimos dos segurados do INSS.
Golpes mais comuns relacionados ao INSS
Em suma, golpistas se passam por funcionários do INSS, entram em contato por telefone, e-mail ou até mesmo presencialmente, solicitando informações pessoais, prometendo benefícios ou pedindo dinheiro para agilizar processos. O INSS não solicita informações sigilosas por telefone ou e-mail e não cobra por seus serviços.
Além disso, há casos em que criminosos oferecem empréstimos ou benefícios do INSS mediante pagamento antecipado de taxas ou seguros. No entanto, o INSS não exige qualquer pagamento antecipado para liberação de benefícios ou empréstimos consignados. Alguns golpistas se aproveitam de informações pessoais para clonar cartões ou utilizar documentos falsificados em nome dos beneficiários do INSS.
Medidas de prevenção contra golpes do INSS
De modo geral, desconfie de contatos não solicitados. Sempre verifique a autenticidade da pessoa ou instituição antes de fornecer informações pessoais. Nunca forneça senhas, números de documentos, ou informações bancárias por telefone, e-mail ou mensagens. Uma vez que o INSS não solicita esses dados dessa forma.
Confirmação de informações: em caso de dúvidas, entre em contato diretamente com o INSS pelos canais oficiais. Evite utilizar números de telefone fornecidos por estranhos.
Atenção a ofertas milagrosas: fique atento a ofertas que parecem boas demais para ser verdade. Desconfie de promessas de benefícios extraordinários ou condições excepcionais sem embasamento oficial.
Denúncia de golpes: caso seja alvo ou presencie tentativas de golpes envolvendo o INSS, denuncie às autoridades competentes e ao próprio INSS.