Bolsa Família BLOQUEADO? Veja como regularizar a situação e voltar a receber

É importante ressaltar que os usuários têm a possibilidade de desbloquear o Bolsa Família de forma simples, porém, quando se trata do cancelamento do benefício, essa opção não está disponível.

O cancelamento ocorre em uma etapa subsequente ao bloqueio e é crucial que os beneficiários evitem essa situação a todo custo.

A seguir, destacamos as três principais situações que resultam no cancelamento do benefício:

1. Inconsistência nos dados cadastrais: Essa situação surge principalmente em relação à declaração de renda das famílias. Muitas vezes, os usuários informam rendimentos inferiores aos reais para garantir o acesso ao benefício. Quando essa discrepância é identificada pelo governo, o Bolsa Família é cancelado para a pessoa em questão.
2. Desatualização cadastral: A falta de atualização dos dados cadastrais também pode levar ao cancelamento do benefício. As famílias devem atualizar as informações de todos os membros familiares a cada 24 meses, ou seja, a cada dois anos. Se o prazo de atualização não for respeitado, o Bolsa Família é bloqueado até que ocorra a atualização; no entanto, se essa atualização não ocorrer, o benefício é cancelado.
3. Regra de Proteção do Bolsa Família: Os usuários podem ingressar no programa se a renda mensal por pessoa da família for de até R$ 218. No entanto, se a renda da família beneficiária ultrapassar esse limite, o governo continuará pagando 50% do valor da parcela a que tinham direito por dois anos. Após esse período, o benefício é automaticamente cancelado.

Confira as exigências para manter o benefício

Além dos critérios de elegibilidade, os usuários do Bolsa Família devem obedecer a determinadas condições para garantir a continuidade do benefício. Essas condicionalidades incluem:

1. Realizar acompanhamento pré-natal;
2. Seguir o calendário nacional de vacinação;
3. Monitorar o estado nutricional de crianças com menos de 7 anos;
4. Garantir uma frequência escolar mínima de 60% para crianças de 4 a 5 anos;
5. Manter uma frequência escolar mínima de 75% para beneficiários de 6 a 18 anos incompletos que ainda não concluíram a educação básica;
6. Atualizar o Cadastro Único a cada 24 meses (dois anos).

Ao cumprir todas essas exigências, os usuários do programa social garantem a continuidade do benefício, sem correr o risco de bloqueio ou cancelamento.