PÉSSIMA NOTÍCIA HOJE (05/02): Governo Lula EXCLUI 1,7 milhão de famílias do BOLSA FAMÍLIA

O Bolsa Família, programa de transferência de renda criado durante o governo Lula, passou por uma revisão no cadastro que resultou na exclusão de 1,7 milhão de famílias unipessoais. Essas famílias eram compostas por apenas uma pessoa e recebiam o benefício irregularmente ou faziam parte de uma família maior, mas se declaravam como morando sozinhas.

Revisão do Cadastro Único

Desde o início de sua gestão, o governo Lula vem realizando uma revisão no Cadastro Único (CadÚnico), base de dados utilizados para o pagamento dos benefícios sociais do governo. Durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, o programa passou a se chamar Auxílio Brasil, mas voltou a ser chamado de Bolsa Família com o retorno de Lula ao poder. Além disso, os critérios para a distribuição do programa foram remodelados.

Durante o governo Bolsonaro, o número de famílias unipessoais beneficiadas pelo programa aumentou significativamente, passando de 2,2 milhões no final de 2021 para 5,8 milhões no início de 2023. Isso se deve, em parte, à criação de um piso de R $ 600 para o Auxílio Brasil, independentemente do tamanho da família. Antes, o valor do benefício era maior para famílias maiores.

Motivos de Exclusão

A revisão no cadastro de parcerias que muitas pessoas que se declararam como famílias unipessoais na verdade fizeram parte de núcleos familiares maiores. O governo Lula atuou para combater essa prática, que foi considerada irregular. Não há restrições no Bolsa Família para quem mora sozinho, mas é importante que não haja declarações falsas sobre a composição familiar.

Além disso, o governo também realizou uma revisão em relação à renda das famílias. A principal estratégia para receber o benefício é que a família tenha uma renda mensal de até R$ 218 por pessoa. Essa revisão cruzou as informações do Cadastro Único com outras bases de dados do governo para atualizar o rendimento mensal dos inscritos.

Resultados da Revisão

De acordo com os dados do Cadastro Único, em dezembro de 2022, havia 5.884.261 famílias unipessoais beneficiárias do Bolsa Família. Esse número caiu para 4.152.915 em dezembro de 2023 após a revisão cadastral. Além disso, o programa fechou o ano beneficiando 21,06 milhões de famílias, com um total de 56 milhões de pessoas atendidas.

Durante o processo de averiguação cadastral, foram identificados mais de 17 milhões de cadastros desatualizados ou inconsistentes. Isso incluía desde pessoas que se declaravam como família unipessoal, mas na verdade fazia parte de famílias maiores, até beneficiários já falecidos ou com renda acima das regras de elegibilidade do programa.

Fluxo de Entradas e Saídas no Programa

O fluxo de entradas e saídas no Bolsa Família segue um processo rotineiro de averiguação e revisão cadastral. Como resultado da busca ativa, o governo conseguiu incluir 2,85 milhões de famílias que tinham direito ao benefício, mas estavam fora do Cadastro Único.

No total, aproximadamente 3,7 milhões de benefícios foram cancelados a partir dos dados obtidos na revisão cadastral. Isso demonstra a importância de manter o cadastro atualizado e evitar fraudes no programa.

Impacto da Exclusão

A exclusão de 1,7 milhão de famílias do Bolsa Família pode ter um impacto significativo na vida dessas pessoas. O programa é fundamental para garantir a segurança alimentar e o acesso a serviços básicos para milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade.

No entanto, é importante ressaltar que a revisão no cadastro tem como objetivo garantir a transparência e a eficiência na distribuição dos benefícios. Ao excluir famílias que receberam o benefício irregularmente, o governo busca garantir que o programa atenda aqueles que realmente são.

Combate a desigualdade e promoção de inclusão

A revisão no cadastro do Bolsa Família resultou na exclusão de 1,7 milhão de famílias unipessoais do programa. Essa medida faz parte dos esforços do governo Lula para garantir a transparência e a eficiência na distribuição dos benefícios sociais.

É fundamental que o Cadastro Único esteja atualizado e que as famílias informem corretamente sua composição e renda. Dessa forma, o Bolsa Família poderá cumprir seu papel de combater a desigualdade e promover a inclusão social, garantindo que os benefícios cheguem às famílias que realmente afetam.