Em meio a um contexto de constantes ajustes nas políticas sociais, o Bolsa Família, programa emblemático de transferência de renda no Brasil, passou por uma modificação significativa em fevereiro.
O aumento no valor destinado às famílias com dois filhos representa uma mudança relevante, com implicações diretas na vida dos beneficiários.
Neste artigo, vamos explorar os motivos por trás dessa alteração e suas consequências para os beneficiários do programa.
É essencial compreender o impacto dessa medida para contextualizar seu papel dentro do panorama mais amplo das políticas de assistência social no país.
Adicional do Bolsa Família para famílias com dois filhos
Mães que criam duas crianças têm agora a oportunidade de receber um benefício adicional, cujo valor varia de acordo com a idade das crianças.
Este suplemento pode atingir até R$ 150 por filho e é concedido por meio dos benefícios extras do programa de transferência de renda.
Para se qualificar para este benefício, é necessário garantir que o grupo familiar cumpra os critérios estabelecidos.
Se atender aos requisitos, a família deverá proceder com a atualização do cadastro único em uma unidade do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social).
Como Receber o Benefício Adicional do Bolsa Família
A atualização do cadastro único é um passo crucial para que o Governo Federal identifique e selecione as famílias elegíveis a receber os benefícios adicionais do Bolsa Família.
O valor adicional é disponibilizado junto com o benefício principal por meio da poupança social do Caixa Tem.
É fundamental destacar que cada benefício adicional do Bolsa Família possui critérios específicos para sua concessão.
Além do benefício destinado às mães com dois filhos, há outras formas de benefícios adicionais, tais como o Benefício de Renda de Cidadania, o Benefício Complementar, o Benefício Primeira Infância, o Benefício Variável Familiar, o Benefício Variável Familiar Nutriz, o Benefício Extraordinário de Transição e o Vale Gás.
Como se inscrever no CadÚnico?
Para se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), siga os passos abaixo:
- Localize o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo: Você pode encontrar o CRAS mais próximo da sua residência através do site da prefeitura da sua cidade, entrando em contato com a Secretaria de Assistência Social ou buscando informações na sua comunidade.
- Agende um atendimento: Entre em contato com o CRAS para agendar um atendimento para realizar o cadastro no CadÚnico. Alguns CRAS podem exigir agendamento prévio para garantir um atendimento mais eficiente.
- Reúna os documentos necessários: No dia do atendimento, leve os documentos exigidos, que podem incluir RG, CPF, comprovante de residência, certidão de nascimento de todos os membros da família, carteira de trabalho, título de eleitor, entre outros. É importante verificar com o CRAS quais documentos são necessários para o cadastro.
- Compareça ao CRAS: No dia agendado, compareça ao CRAS com os documentos necessários. Um profissional do CRAS irá auxiliá-lo no preenchimento do formulário de cadastro, que inclui informações sobre sua família, moradia, renda, escolaridade, entre outros dados.
- Conclua o cadastro: Após preencher o formulário, aguarde a finalização do cadastro. O profissional do CRAS irá revisar as informações fornecidas e poderá solicitar documentos adicionais, se necessário.
- Obtenha o NIS: Ao finalizar o cadastro, você receberá o NIS (Número de Identificação Social) para cada membro da família cadastrado. Esse número é importante para acessar diversos programas sociais do governo, incluindo o Bolsa Família.
É importante ressaltar que o CadÚnico é um instrumento utilizado para identificar famílias de baixa renda e oferecer acesso a diversos programas sociais do governo.
Após realizar o cadastro no CadÚnico, você poderá se inscrever em programas como o Bolsa Família, Tarifa Social de Energia Elétrica, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e outros.
Benefícios do Bolsa Família
Benefício de Renda de Cidadania (BRC): O BRC é o principal benefício do programa, consistindo em uma quantia per capita de R$ 142 paga a cada membro da família. Destina-se a suprir as necessidades básicas de alimentação, saúde e educação.
Benefício Complementar (BCO): O BCO é um valor suplementar concedido às famílias cuja soma dos benefícios não atinja R$ 600. Ele garante um valor mínimo de R$ 600 por família, proporcionando uma renda mais estável e adequada.
Benefício Primeira Infância (BPI): O BPI é um acréscimo de R$ 150 por criança com idade entre zero e sete anos incompletos. Visa investir no desenvolvimento das crianças nessa faixa etária crucial, proporcionando melhores condições de saúde e educação.
Benefício Variável Familiar (BVF): O BVF é um acréscimo de R$ 50 destinado a gestantes, crianças e adolescentes de 7 a 18 anos incompletos. Tem como objetivo apoiar as famílias no cuidado e na educação de seus filhos, garantindo uma renda extra para suprir suas necessidades específicas.
Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): O BVN é um adicional de R$ 50 por membro da família com até sete meses incompletos (nutriz). Visa proporcionar apoio financeiro às famílias que têm crianças em fase de amamentação, ajudando-as a suprir as demandas nutricionais desses bebês.
Benefício Extraordinário de Transição (BET): O BET é um benefício válido em circunstâncias específicas, garantindo que nenhum beneficiário receba menos do que o montante do programa anterior, conhecido como Auxílio Brasil. Será pago até maio de 2025, assegurando uma transição suave para os beneficiários.