O programa Bolsa Família é uma iniciativa crucial do governo brasileiro para fornecer suporte financeiro a famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Com a aproximação do final de abril, os repasses deste mês estão chegando ao fim, o que pode representar um desafio adicional para os beneficiários que dependem desse auxílio.
É importante compreender quem ainda está programado para receber os benefícios neste ciclo e como isso impacta diretamente as famílias que contam com esse suporte mensal.
Quem receberá os repasses do Bolsa Família nesta semana?
Para o ano de 2024, foi divulgado o novo calendário de pagamentos do Bolsa Família pelo governo, exigindo que os beneficiários ajustem seus planejamentos financeiros de acordo com essas datas.
Os pagamentos serão realizados nos últimos dez dias úteis de cada mês, com exceção de dezembro, quando haverá uma antecipação para atender às demandas especiais do período festivo.
Abaixo está o cronograma de pagamentos de abril de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS):
- NIS com final 1: 17 de abril
- NIS com final 2: 18 de abril
- NIS com final 3: 19 de abril
- NIS com final 4: 20 de abril
- NIS com final 5: 23 de abril
- NIS com final 6: 24 de abril
- NIS com final 7: 25 de abril
- NIS com final 8: 26 de abril
- NIS com final 9: 27 de abril
- NIS com final 0: 30 de abril
Essas datas são essenciais para os beneficiários do Bolsa Família garantirem o recebimento oportuno dos benefícios neste mês.
Valores do benefício
Independentemente do final do Número de Identificação Social (NIS), a determinação dos valores do Bolsa Família segue uma lógica consistente.
O governo federal estabelece uma base de R$ 600 por família, sujeita a ajustes com base nos benefícios internos do programa social.
Aqui está a lista completa dos adicionais e benefícios internos que estão sendo pagos dentro do sistema do Bolsa Família para o mês de abril:
- Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 por pessoa da família;
- Benefício Complementar (BCO): valor adicional para garantir um total mínimo de R$ 600 por família;
- Benefício Primeira Infância (BPI): acréscimo de R$ 150 por criança de 0 a 7 anos;
- Benefício Variável Familiar (BVF): acréscimo de R$ 50 para gestantes e crianças de 7 a 18 anos;
- Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): acréscimo de R$ 50 por membro da família com até sete meses de idade (nutriz);
- Benefício Extraordinário de Transição (BET): pago em casos específicos para garantir valores anteriores ao programa Auxílio Brasil até maio de 2025.
Esses benefícios são fundamentais para complementar a renda familiar e garantir o suporte necessário às famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família.
Como sacar o dinheiro dos repasses do Bolsa Família?
Para movimentar o Bolsa Família, com ou sem adicional, os beneficiários podem realizar todas as transações de forma remota, sem precisar sair de casa, utilizando o aplicativo Caixa Tem.
Esse aplicativo gratuito está disponível para download em dispositivos Android e iOS.
Através do Caixa Tem, é possível realizar diversas operações, como pagar contas, transferir saldos para outros bancos, fazer um PIX e até mesmo gerar um código para saques em caixas eletrônicos, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui.
Além disso, os beneficiários podem sacar o valor do benefício utilizando os cartões do Bolsa Família ou do antigo Auxílio Brasil, desde que estejam em bom estado de conservação, conforme orientações do Ministério do Desenvolvimento Social.
É importante lembrar que todos os usuários do Bolsa Família têm um prazo de 120 dias (quatro meses) para movimentar o dinheiro do programa social.
Caso não ocorra nenhuma movimentação nesse período, o governo federal pode reaver o valor para os cofres públicos, conforme informações oficiais.
Afinal, quem pode receber o Bolsa Família?
Para ser elegível ao Bolsa Família e receber os pagamentos mensais, é necessário atender aos critérios estabelecidos pelo programa. A principal exigência para participação é a renda familiar mínima.
Para ser aprovado, a renda familiar mensal per capita deve ser de até R$ 218. Isso significa que ao somar a renda de todas as pessoas que residem na mesma casa e dividir pelo número de integrantes, o resultado deve ser de até R$ 218 por pessoa.
Este critério é fundamental para determinar a elegibilidade das famílias ao programa Bolsa Família.
Como se inscrever?
Para se inscrever no Bolsa Família, é necessário realizar o cadastro no Cadastro Único do Governo Federal para Benefícios Sociais (CadÚnico).
Esse banco de dados contém informações das famílias brasileiras de baixa renda para distribuição dos benefícios sociais do governo.
O responsável familiar interessado deve procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo da sua residência e apresentar os seguintes documentos:
- CPF ou título de eleitor do responsável pela família;
- Documentos de identificação de todos os membros da família, como RG, certidão de nascimento ou casamento;
- Comprovante de residência atualizado, como conta de luz, água ou telefone;
- Comprovante de renda de todos os membros da família, como contracheque, extrato bancário ou declaração de imposto de renda.
Após o cadastro no CadÚnico, o responsável familiar aguardará uma nova seleção realizada pelo Governo Federal para ser incluído no programa e começar a receber o benefício do Bolsa Família mensalmente.
Este processo é essencial para garantir a participação no programa e o acesso aos benefícios sociais oferecidos pelo governo.