O Bolsa Família é um programa de transferência de renda que tem sido um elemento fundamental das políticas sociais no Brasil desde sua criação, em 2003. Desenvolvido pelo governo federal, o programa visa combater a pobreza e a desigualdade social, proporcionando assistência financeira às famílias em situação de vulnerabilidade econômica. Ao longo dos anos, o Bolsa Família tem sido objeto de debates e análises sobre sua eficácia, impacto e desafios enfrentados na implementação.
Origens e Evolução
Em primeiro lugar, o Bolsa Família teve suas raízes em programas anteriores de transferência de renda implementados no Brasil, como o Bolsa Escola e o Bolsa Alimentação. Todavia, em 2003, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva unificou esses programas em uma única iniciativa, o Bolsa Família. Desde então, o programa passou por diversas expansões e ajustes, buscando alcançar um maior número de famílias em situação de vulnerabilidade.
Benefícios do programa
De antemão, o principal objetivo do Bolsa Família é reduzir a pobreza e a desigualdade, proporcionando assistência financeira direta às famílias mais necessitadas. Em suma, os benefícios do programa incluem transferências mensais de dinheiro, condicionadas ao cumprimento de certos requisitos, como frequência escolar das crianças e acompanhamento de saúde. Saiba mais a seguir:
- Benefício de Renda de Cidadania: pagamento de R$ 142 por cada membro do grupo familiar;
- Benefício Primeira Infância: adicional no valor de R$ 150 mensais para cada criança de zero a sete anos;
- Benefício Variável Familiar: adicional no valor de R$ 50 para gestantes e jovens de 7 a 18 anos;
- Benefício Variável Familiar Nutriz: extra de R$ 50 para cada bebê com até sete meses de idade;
- Benefício Extraordinário de Transição: disponível até maio de 2025. Garante que nenhum beneficiário receba quantidade inferior à concedida no Auxílio Brasil.
- Benefício Complementar: voltado ao complemento do valor do benefício para as famílias que não atingirem o valor mínimo de R$ 600.
Impacto e Avaliação
O Bolsa Família tem sido amplamente reconhecido por seu impacto na redução da pobreza e na melhoria das condições de vida das famílias beneficiadas. Estudos mostram que o programa contribuiu para a redução da desigualdade de renda e para o aumento do acesso à educação e saúde entre os mais pobres. No entanto, o programa também enfrenta desafios, como a necessidade de melhorar os mecanismos de fiscalização e acompanhamento, garantindo que os benefícios cheguem efetivamente às famílias mais necessitadas.
Calendário do Bolsa Família de maio
Muitos brasileiros cadastrados no Bolsa Família desejam saber se o pagamento do benefício estará disponível hoje (14) no Caixa Tem. Entretanto, o calendário oficial divulgado pelo governo permanece o mesmo, com o início dos repasses no dia 17 de maio. Veja:
- Final do NIS 1: recebe em 17 de maio
- Final do NIS 2: recebe em 20 de maio
- Final do NIS 3: recebe em 21 de maio
- Final do NIS 4: recebe em 22 de maio
- Final do NIS 5: recebe em 23 de maio
- Final do NIS 6: recebe em 24 de maio
- Final do NIS 7: recebe em 27 de maio
- Final do NIS 8: recebe em 28 de maio
- Final do NIS 9: recebe em 29 de maio
- Final do NIS 0: recebe em 31 de maio
Quem recebe o Bolsa Família?
Antes de mais nada, o Bolsa Família é destinado a famílias brasileiras em situação de pobreza ou extrema pobreza. As famílias que podem se inscrever no programa são aquelas que possuem uma renda per capita mensal de até R$218. Além do critério de renda, o programa também leva em consideração outros fatores para determinar a elegibilidade das famílias, como a composição familiar, a presença de crianças e adolescentes de até 17 anos, gestantes e nutrizes (mulheres que amamentam), e o acompanhamento das condições de saúde e educação dessas crianças e adolescentes.
Portanto, para receber o Bolsa Família, a família precisa cumprir os critérios de renda estabelecidos e estar em dia com as exigências relacionadas à educação e saúde dos membros elegíveis, como a frequência escolar das crianças e a realização de exames de saúde obrigatórios.