Os moradores do Rio Grande do Sul que participam do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) receberam um novo anúncio na última segunda-feira, 13 de maio.
O ministro das Cidades, Jader Filho, informou que será possível suspender os pagamentos das parcelas do financiamento por até seis meses.
Durante esse período, as famílias não precisarão se preocupar com o pagamento do financiamento.
Podem solicitar essa suspensão:
- Famílias do estado que pagam financiamento de imóveis através do Minha Casa Minha Vida;
- Pró-Cotistas com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
O ministro afirmou que esta é uma forma de ajudar os cidadãos neste momento difícil.
“Isso vale para os financiamentos feitos pelas famílias de todas as faixas de renda com recursos do FGTS. Esta medida visa aliviar as pessoas que, neste momento, estão com suas rendas afetadas e comprometidas pela calamidade. O governo do presidente Lula está atento para apoiar a população do Rio Grande do Sul em tudo o que for necessário”, disse.
Compra de Casas pelo Governo Federal
O governo federal tem um plano claro: adquirir imóveis em cidades do Rio Grande do Sul que estejam prontos ou em construção. Esses imóveis serão destinados às famílias desabrigadas devido às enchentes no estado.
As moradias selecionadas seguirão os padrões das faixas 1 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida. Ao anunciar a medida, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que todos os gaúchos que perderam suas casas e que se enquadram nessas modalidades serão atendidos pelo governo.
“Utilizaremos vários caminhos para agilizar a solução. O primeiro é a compra assistida de imóveis usados. Aquelas pessoas que estão em abrigos ou na casa de familiares já podem procurar um imóvel à venda em sua cidade dentro desse padrão, e o governo federal comprará a casa e a entregará a elas. Vamos estabelecer um teto de valor dentro do padrão do Minha Casa, Minha Vida”, explicou Rui Costa.
O Ministério da Casa Civil destacou que o investimento para a compra das casas dependerá do número de unidades disponíveis.
Atualmente, o governo está mapeando os imóveis já concluídos ou que estarão prontos até o final de 2025. A expectativa inicial é adquirir mais de 5 mil unidades.
Em vez de vender os imóveis às famílias, as construtoras os venderão ao governo federal. Considerando os limites do programa Minha Casa, Minha Vida, o valor máximo de compra será de R$ 170 mil por casa.
Municípios devem procurar o Governo Federal
O ministro explicou que é possível realizar um novo chamamento nos municípios que ainda têm demandas.
“Nesse caso, se ainda houver necessidade de moradias em uma cidade e um projeto habilitado não foi selecionado no Minha Casa, Minha Vida, vamos autorizar rapidamente que a construtora apresente a proposta. Contrataremos para garantir a casa para essas pessoas”, detalhou.
Nesse sentido, o ministro Rui Costa dirigiu-se diretamente aos gestores municipais, orientando-os sobre os próximos passos.
“O sistema está aberto no site do Ministério das Cidades. Por favor, entrem o mais rápido possível e informem quantas casas e em quais localidades vocês precisam para substituir as casas perdidas nessas enchentes”, declarou.