Uma importante conquista rumo à inclusão social e financeira tem sido alcançada por meio do auxílio-inclusão, uma extensão significativa do BPC (Benefício de Prestação Continuada), também conhecido como LOAS.
Se trata de um benefício que busca facilitar a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho remunerado sem que elas percam os benefícios que já recebiam.
Logo, trata-se de uma medida que amplia as oportunidades para esse grupo, mas também que promove sua integração plena na economia.
Vale dizer que, o auxílio-inclusão é uma iniciativa recente e que este corresponde a 50% do salário mínimo nacional, o que atualmente representa um adicional de R$ 706 para os beneficiários.
Quando somado ao salário mínimo vigente, esse montante pode chegar a até R$ 2.118 por mês.
Desde sua implementação em 2021, o auxílio-inclusão tem gerado mudanças profundas na vida daqueles que são beneficiados pelo programa.
Anteriormente, a busca por emprego era desestimulada, uma vez que o recebimento do BPC era suspenso ao conseguir trabalho.
Agora, com o novo sistema, os beneficiários podem contar tanto com seus ganhos provenientes do trabalho quanto com o auxílio-inclusão.
Enfim, confira abaixo mais detalhes sobre essa importante iniciativa.
Informações importantes sobre o auxílio-inclusão do BPC
Como dito inicialmente, o Auxílio-Inclusão, implementado desde 2021, trouxe mudanças significativas na vida dos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
A abordagem, portanto, tem como objetivo principal incentivar a integração dos beneficiários no mercado de trabalho, oferecendo uma transição mais segura e estável.
Afinal, além de complementar a renda, o Auxílio-Inclusão atua como uma rede de proteção, garantindo que, em caso de perda do emprego, os beneficiários possam retomar o recebimento do BPC sem enfrentar a burocracia de um novo processo de solicitação.
O impacto dessa mudança é significativo, não se limitando apenas ao aumento da inclusão social e econômica dos beneficiários, mas também na redução da dependência exclusiva do benefício assistencial.
Vale mencionar que, o sistema também prevê que, se o salário do trabalhador ultrapassar o limite estabelecido, o pagamento do benefício será suspenso temporariamente.
Contudo, caso o emprego seja perdido, o BPC pode ser retomado de forma integral, sem prejuízos aos direitos adquiridos.
Quem tem direito ao auxílio-inclusão do BPC?
Para ter direito ao recebimento do auxílio-inclusão do BPC, é necessário cumprir alguns pré-requisitos estabelecidos pelo Governo. Confira abaixo os critérios detalhados:
- Deficiência moderada ou grave: para ser elegível, o indivíduo deve apresentar deficiência em um grau moderado ou grave. A avaliação da deficiência é realizada conforme os critérios estabelecidos pela legislação brasileira;
- Beneficiário do BPC: o requerente deve estar recebendo o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Este benefício é direcionado a pessoas com deficiência e idosos com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família;
- Emprego com Remuneração Limitada: o candidato ao auxílio-inclusão deve ter conseguido um emprego com pagamento de até dois salários mínimos. Este limite salarial é crucial para garantir que o auxílio seja destinado a quem realmente necessita de suporte adicional para a inclusão no mercado de trabalho;
- Suspensão do BPC nos Últimos Cinco Anos: o auxílio-inclusão é direcionado a beneficiários que tiveram o BPC suspenso por conseguirem um emprego (com remuneração de até dois salários mínimos) nos últimos cinco anos. Esta condição visa estimular a reintegração ao mercado de trabalho sem a perda imediata do benefício de inclusão;
- Renda Familiar: a renda familiar por pessoa deve ser igual ou menor que um quarto do salário mínimo. Esse critério assegura que o auxílio é concedido às famílias de baixa renda, ampliando a assistência para os que mais necessitam.
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Observação:
Além dos critérios que mencionamos anteriormente, o candidato deve estar com o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) regular, sem qualquer pendência. Afinal, a regularidade do CPF é essencial para a concessão de benefícios sociais.
Ademais, é necessário estar com o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) atualizado.
Como se sabe, o CadÚnico é uma ferramenta fundamental para identificar e caracterizar as famílias de baixa renda, e a atualização garante a veracidade das informações.