Implementado no ano de 2021, o auxílio-inclusão é uma medida concebida com o objetivo claro de proporcionar uma vida mais digna e inclusiva para esse grupo, fornecendo recursos adicionais para enfrentar os obstáculos que podem surgir em seu dia a dia.
Complementando o Benefício de Prestação Continuada (BPC), esse programa do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) oferece suporte financeiro importante para indivíduos buscam integrar-se ao mercado de trabalho sem comprometer o benefício principal.
O auxílio-inclusão é então uma solução fundamental para um dilema enfrentado por muitos: o receio de perder o BPC ao buscar emprego.
Anteriormente, essa preocupação era uma barreira significativa para a entrada no mercado de trabalho.
Portanto, o auxílio-inclusão é uma garantia essencial, oferecendo suporte financeiro mesmo que o emprego almejado não se concretize, proporcionando uma transição mais suave e segura para aqueles que desejam buscar novas oportunidades.
Vale mencionar que, a instituição desse benefício remonta a 2015, com a promulgação do Estatuto da Pessoa com Deficiência, mas foi somente em 2021, com a regulamentação pela Lei 14.176, que o auxílio-inclusão entrou em vigor.
Enfim, para compreender melhor como o auxílio-inclusão opera e seus impactos positivos na vida das pessoas com deficiência, continue a leitura e descubra mais sobre essa importante iniciativa.
Descubra como funciona o auxílio-inclusão do BPC
Como mencionamos anteriormente, até 2021, uma questão delicada afetava muitas pessoas com deficiência que buscavam entrar no mercado de trabalho: ao começar um emprego remunerado, elas tinham seu Benefício de Prestação Continuada (BPC) suspenso, o que gerava insegurança e dificuldades financeiras.
Foi então que surgiu uma solução: o auxílio-inclusão.
O auxílio-inclusão foi criado com o objetivo de resolver esse problema específico, oferecendo uma alternativa viável para aqueles que decidem ingressar no mercado de trabalho.
Basicamente, ele consiste no pagamento de metade do valor do BPC, que atualmente é de R$ 706, para os beneficiários que iniciam uma atividade remunerada.
Uma das grandes vantagens desse auxílio é a sua flexibilidade. Se, por qualquer motivo, o beneficiário perder o emprego, ele tem o direito de reativar o BPC em seu valor integral, que é de R$ 1.412.
Você pode realizar essa ação entrando em contato com o INSS, seja presencialmente em uma de suas agências ou por meio do telefone 135.
O processo de reativação é simples e direto, e o INSS oferece um serviço de autoatendimento pelo telefone para orientar os beneficiários sobre os procedimentos necessários. Isso significa que aqueles que precisam reativar o benefício podem fazê-lo de forma rápida e sem complicações.
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Em suma, o auxílio-inclusão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) é uma importante medida do governo destinada a auxiliar pessoas idosas com deficiência em situação de vulnerabilidade.
Entretanto, para se qualificar para esse benefício, é essencial atender a certos critérios estabelecidos pelas autoridades.
Primeiramente, é necessário possuir uma deficiência em grau moderado ou grave, conforme determinado pelos órgãos competentes.
Além disso, o requerente deve estar recebendo o BPC e conseguir um emprego com remuneração de até dois salários mínimos.
Aqueles que tiveram seu benefício BPC suspenso devido à entrada no mercado de trabalho nos últimos cinco anos, com salário dentro do limite estipulado, também podem se enquadrar para receber o auxílio-inclusão.
Outro requisito essencial é ter uma renda familiar per capita igual ou inferior a um quarto do salário mínimo vigente. Além disso, é indispensável que o CPF esteja regular, sem quaisquer pendências junto à Receita Federal, e que o Cadastro Único (CadÚnico) esteja devidamente atualizado.
Benefício adicional para titular do BPC
Por fim, vale mencionar que, um novo projeto, liderado pelo deputado José Nelton, está propondo uma medida que pode beneficiar muitas famílias em situação de vulnerabilidade.
O objetivo é incluir o vale-sacolão como parte dos benefícios do Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a pessoas que atendam a critérios específicos.
Para se qualificar para o BPC, é necessário estar inscrito no Cadastro Único e ter uma renda familiar de até um salário mínimo por mês.
Contudo, o projeto proposto estende essa ajuda a um grupo ainda maior, permitindo que aqueles com renda per capita de até 25% do salário mínimo também se beneficiem.
A proposta visa oferecer mais detalhes sobre como essa iniciativa funcionará na prática, garantindo que aqueles que mais precisam tenham acesso a esse suporte adicional.