A energia elétrica é uma necessidade básica na vida moderna, fundamental para o funcionamento de residências, empresas e indústrias.
Recentemente, tem-se discutido uma possível mudança na forma como os consumidores brasileiros serão cobrados pelo uso da energia, trazendo questionamentos sobre a equidade e acessibilidade desse serviço essencial.
Tarifa Fixa de Energia para Locais de Difícil Acesso
O Ministério de Minas e Energia enviou à Casa Civil um rascunho de decreto que propõe estabelecer um “preço fixo” de energia para áreas de difícil acesso, como aquelas dominadas por milícias e tráfico.
Essa medida, se implementada, garantiria que os moradores dessas regiões não fossem prejudicados por questões de segurança que impedem as equipes de medição das distribuidoras de acessar esses locais.
A proposta visa assegurar uma tarifa justa e segura para todos os consumidores, destacando a preocupação do governo com a equidade no acesso aos serviços básicos de energia elétrica.
Essa iniciativa representa um passo importante na busca por soluções que promovam a inclusão e a segurança das comunidades em áreas de difícil acesso, ao mesmo tempo em que resguarda os direitos dos consumidores e a integridade das operações das distribuidoras de energia.
Equidade Socioeconômica na Definição de Tarifas
Além da questão da segurança, a proposta permite à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adotar tarifas adaptadas à situação socioeconômica dos consumidores.
Isso significa que áreas com características específicas, como baixa renda ou vulnerabilidade social, podem ter tarifas diferenciadas para garantir um acesso justo à energia elétrica.
Logo, sim, o valor da conta de energia pode variar dentro do Brasil, principalmente para aqueles que moram em locais vulneráveis.
Combate às Perdas Não Técnicas
Outra medida importante incluída na proposta é a obrigatoriedade das distribuidoras de energia elaborarem planos de ação para combater as chamadas “perdas não técnicas”, que correspondem aos furtos de energia.
Esses planos serão fiscalizados pela Aneel e devem apresentar resultados efetivos, com a redução das perdas e aumento das receitas das distribuidoras.
Responsabilidade das Distribuidoras
Segundo a área técnica do Ministério de Minas e Energia, as distribuidoras serão responsáveis por garantir a efetividade dos planos de ação.
Caso não cumpram os níveis máximos de furtos estabelecidos, as distribuidoras serão obrigadas a arcar com o que ultrapassar esse limite, garantindo assim uma maior responsabilização do setor em relação às perdas de energia.
Sendo assim, as mudanças propostas para a cobrança da conta de energia elétrica no Brasil representam uma importante evolução na forma como esse serviço é oferecido e tarifado.
A possibilidade de uma tarifa fixa para locais de difícil acesso e a adoção de tarifas adaptadas à situação socioeconômica dos consumidores são medidas que visam promover a equidade e garantir o acesso universal à energia elétrica.
Além disso, o combate às perdas não técnicas fortalece a responsabilidade das distribuidoras e contribui para a eficiência do setor elétrico como um todo.
Ou seja , mais uma vez o governo retira dele a responsabilidade e joga nas costas do contribuinte . Ao invés de combater o tráfico e as milícias ele da Um jeitinho para as concessionárias não subir os lugares comandados pelo tráfico e as milícias e joga nas costas de todo o povo o preço da incompetência do poder público.