O Bolsa Família é reconhecido como o principal programa assistencial do Governo Federal, caracterizado como uma das maiores iniciativas de distribuição de renda do país.
Destinado a auxiliar milhões de famílias brasileiras em condições de vulnerabilidade socioeconômica, ele desempenha um papel crucial na promoção da inclusão social e no combate à pobreza.
Entretanto, uma das principais questões que surgem tanto entre aqueles que buscam ingressar no programa quanto entre os beneficiários já inscritos diz respeito ao montante do auxílio.
Os beneficiários do Bolsa Família recebem um subsídio mensal variável, composto por diferentes componentes. Logo, o valor a ser recebido está diretamente relacionado à composição familiar de cada beneficiário. Vamos entender melhor esse processo a seguir.
Quem pode receber o Bolsa Família?
É fundamental compreender as diretrizes de elegibilidade do Bolsa Família. Aqueles que buscam participar do programa devem satisfazer os seguintes critérios:
- Ter uma renda mensal de até R$ 218 por pessoa;
- Estar cadastrado no Cadastro Único do Governo Federal para Benefícios Sociais (CadÚnico);
- A família não pode receber benefício previdenciário cujo valor ultrapasse o limite de renda permitido pelo programa.
Todos que atendem a esses critérios podem se inscrever no Bolsa Família. Para tal, é necessário providenciar a seguinte documentação:
- CPF ou título de eleitor do responsável familiar;
- Documentos de identificação de todos os membros da família, como RG, certidão de nascimento ou casamento;
- Comprovante de residência recente, como conta de luz, água ou telefone;
- Comprovante de renda de todos os membros familiares, como contracheques, extratos bancários ou declarações de imposto de renda.
Após reunir toda a documentação necessária, o responsável pela família deve dirigir-se ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo.
Lá, além de apresentar os documentos, deverá preencher um questionário socioeconômico para que o sistema possa avaliar o perfil da família.
Após esse procedimento, é necessário aguardar uma nova seleção do Governo Federal, realizada periodicamente, levando em conta o orçamento da União.
Adicionais do Bolsa Família de junho
Após a aprovação do Bolsa Família, a família recebe uma correspondência em sua residência contendo as primeiras orientações sobre como receber o benefício.
Entretanto, uma das principais incertezas que surgem é: qual será o valor do meu Bolsa Família? A resposta a essa pergunta não é única, pois cada família recebe um montante diferente.
Isso ocorre porque o Bolsa Família é composto por diversos benefícios. Vejamos:
- R$ 600: valor base, concedido a todas as famílias cadastradas no programa;
- R$ 50: bônus para gestantes;
- R$ 50: bônus para nutrizes (mães que amamentam, até os 6 meses do bebê);
- R$ 150: bônus para crianças com até 6 anos de idade;
- R$ 50: bônus para crianças e adolescentes com idade entre 7 e 18 anos incompletos.
Assim, todos os participantes do Bolsa Família receberão o valor base. No entanto, os demais bônus são variáveis e cumulativos.
Portanto, cada família receberá os bônus de acordo com sua composição, podendo acumular diversos acréscimos, desde que haja membros que atendam aos critérios estabelecidos.
Mas e se eu tiver direito, mas ainda não estiver recebendo os benefícios adicionais? O que devo fazer?
Uma das possíveis razões para essa situação é a falta de atualização cadastral. É necessário atualizar o cadastro do Bolsa Família a cada dois anos ou sempre que houver alterações nas informações da família, como a inclusão de novos membros, por exemplo.
Assim, se houver um novo integrante na família e ele não for registrado no sistema, não será possível identificá-lo para receber o benefício.
Portanto, para resolver essa questão, o responsável familiar deve comparecer ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para atualizar o Cadastro Único e começar a receber os benefícios adicionais aos quais tem direito.
Calendário completo
Os repasses do Bolsa Família são realizados pela Caixa Econômica Federal, que efetua os depósitos nas contas sociais digitais dos beneficiários.
Segue abaixo o calendário oficial de pagamento:
- Beneficiários com NIS final 1: 17 de junho;
- Beneficiários com NIS final 2: 18 de junho;
- Beneficiários com NIS final 3: 19 de junho;
- Beneficiários com NIS final 4: 20 de junho;
- Beneficiários com NIS final 5: 21 de junho;
- Beneficiários com NIS final 6: 24 de junho;
- Beneficiários com NIS final 7: 25 de junho;
- Beneficiários com NIS final 8: 26 de junho;
- Beneficiários com NIS final 9: 27 de junho;
- Beneficiários com NIS final 0: 28 de junho.
Como realizar o saque do Bolsa Família?
Os pagamentos do Bolsa Família são intermediados pela Caixa Econômica Federal. Assim, os beneficiários têm à disposição diferentes opções para efetuar o saque utilizando o cartão do benefício:
- Caixas eletrônicos;
- Lotéricas;
- Correspondentes Caixa Aqui;
- Terminais de Autoatendimento.
Além disso, outra alternativa é o saque sem a necessidade do cartão do benefício. Essa funcionalidade é especialmente útil para aqueles que tiveram o cartão furtado, extraviado ou ainda não o receberam.
Para utilizar esse recurso, é preciso acessar o aplicativo Caixa Tem e seguir estas etapas:
- Realize o login no aplicativo Caixa Tem;
- Selecione a opção “Saque Sem Cartão”;
- Em seguida, gere um código de saque, que ficará válido por 2 horas;
- Por último, dirija-se a um caixa eletrônico ou lotérica para receber o pagamento.
Além disso, o aplicativo Caixa Tem proporciona aos beneficiários o acesso a diversos serviços adicionais, como pagamento de boletos, transferências via PIX, recarga de celular, entre outros, tudo isso sem precisar sair de casa.