Novidade no pedaço! Os pagamentos por Pix chegam ao WhatsApp a partir desta quinta-feira (6), segundo a Meta revelou durante o evento Conversations em São Paulo.
No entanto, é necessário alertar que a implementação vai acontecer de forma gradual.
Desse modo, os cerca de 150 milhões de usuários do aplicativo, de acordo com relatos não oficiais, poderão iniciar a transação bancária diretamente no WhatsApp.
Pix no WhatsApp
A saber, a adoção do Pix no WhatsApp acontece na versão para negócios do app, batizado de WhatsApp Business (gratuito nas lojas digitais do Android e da iPhone).
Assim, os donos de perfis empresariais poderão cadastrar a chave Pix. A partir daí, o cliente verá essa informação sempre que quiser realizar um pagamento.
Aqui vale mencionar que existe uma grande diferença em relação à já conhecida ferramenta do WhatsApp Pagamentos. Isso porque a transação ocorre dentro do aplicativo financeiro da pessoa, e não na plataforma da Meta.
“A gente ouvia muito dos pequenos negócios que existia uma taxa de abandono relevante no momento de concretizar uma compra. As lojas perdiam os clientes na hora de fazer o pagamento”, conta o diretor de mercados estratégicos, Guilherme Horn.
“Nós estamos fazendo uma integração com a API do Banco Central para exibir o código Pix, aquele que já embute o preço, diretamente na tela do WhatsApp”, completou.
Haverá custo extra?
Não! A ferramenta não tem custo nenhum tanto para a empresa quanto para o usuário final. Apesar de oferecer as funções de Pagamentos dentro da plataforma e de Pix, Horn defende que o WhatsApp não se transformou em um banco.
Exclusividade
“O Brasil é o único país do mundo com desenvolvimento (de um recurso) tão específico”, explica o executivo Guilherme Horn, chefe do WhatsApp para o Brasil, Índia e Indonésia – os três principais mercados do aplicativo de mensagens no mundo.
“Hoje, qualquer sistema de pagamentos (no País) tem que incluir o Pix”, ressalta.
Linha do tempo antes de o Pix chegar ao WhatsApp
Vale lembrar que o Pix foi lançado em novembro de 2020 pelo Banco Central do Brasil, permitindo pagamentos instantâneos entre contas bancárias em qualquer horário da semana, sem a cobrança de tarifas entre diferentes instituições financeiras.
Então, com mais de 164 milhões de usuários (pessoas físicas e jurídicas), o formato representou 41% dos pagamentos realizados no Brasil durante o quarto trimestre de 2024, ante 32% do ano anterior, de acordo com o relatório Estatísticas de Meios de Pagamentos, publicado pela autarquia.
“O Pix é inclusivo. Todo mundo tem. É uma das coisas boas, porque incluiu muita gente no sistema de pagamentos brasileiro”, explica Horn.
Segundo o executivo, o recurso deve ser especialmente útil para profissionais autônomos, como eletricistas, e comerciantes de bairro, como mercadinhos, que usam o WhatsApp como canal de vendas, sem precisar criar websites.