Os números de fato impactam! A saber, o Banco Central (BC) informou nesta segunda-feira (8), que houve o registro de 224,2 milhões de transações com Pix na última sexta-feira (5).
Assim, temos um novo recorde diário. Antes, o volume mais alto havia sido contabilizado no dia 7 de junho, com 206,8 milhões de transações.
“Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, diz o BC, em nota.
Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Em suma, a liquidação é em tempo real: o pagador e o recebedor são notificados a respeito da conclusão da transação.
Pix por aproximação
Para quem não acompanhou, vale mencionar que o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (CMN) já haviam anunciado as novas regras no sistema Open Finance para viabilizar o Pix por aproximação.
Segundo o BC, as medidas vão diminuir etapas nos pagamentos online e possibilitar a oferta do Pix em carteiras digitais.
A chefe de subunidade do departamento de regulação do sistema financeiro do Banco Central, Janaína Attie, afirmou que as mudanças nos pagamentos pelo Pix devem chegar ao público geral em fevereiro de 2025.
Estatísticas
Diante de todo esse cenário, vale a pena destacar que a operação por aproximação tem aumentado significativamente.
De acordo com o levantamento do BC, o percentual de operações com cartões de crédito feitas por aproximação cresceu de maneira relevante na comparação com outras formas de captura (tarja, chip e não presencial): de 23,1% para 31,1%, nas quantidades transacionadas nos últimos trimestres de 2022 e 2023.
Nas operações com a função débito, as transações por aproximação também cresceram de forma equivalente: de 24,4% para 35,2%, quando observado o mesmo período.
Pix
O Pix foi o segundo maior meio para os pagamentos em 2023 no país, com 39% do total deles, atrás apenas das transações com cartões (crédito, débito e pré-pago), cuja participação foi de 41%.
Atendimento presencial ainda é importante
Mesmo com toda essa crescente digitalização dos pagamentos no Brasil, com o Pix, por exemplo, os dados revelam que, em termos de volume total transacionado, os canais presenciais (caixas eletrônicos, agências bancárias, correspondentes etc.) ainda se mantêm relevantes: cerca de 42% dos recursos movimentados no ano passado foram por meio deles.
Com informações do Banco Central